terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Pesquisa relaciona dieta à base de soja a ação contra tumores de mama


A relação entre o consumo da soja e seus produtos e o câncer feminino, especialmente o de mama, é controversa e não resolvida.

Uma pesquisa publicada na edição desta quarta-feira (9) da revista da Associação Médica Americana traz mais uma guinada na trajetória tortuosa dessa relação.
Pesquisadores chineses conseguiram relacionar a ingestão de produtos à base de soja com a diminuição tanto da mortalidade quanto do retorno do tumor em pacientes em tratamento para câncer de mama.

Para chegarem a essa conclusão, os cientistas acompanharam mais de 5 mil mulheres, durante cerca de 4 anos, em média, e registraram seu padrão dietético.
A soja e os produtos derivados dessa leguminosa contêm isoflavonas, um composto químico natural que atua sobre o estrogênio, um hormônio feminino. O estrogênio está diretamente ligado ao desenvolvimento e ao resultado do tratamento dos tumores malignos das mamas.

Nessas idas e vindas, típicas das pesquisas científicas, as isoflavonas já foram correlacionadas ao crescimento dos tumores de mama e ovários. Também já foram correlacionadas de forma positiva à saúde cardiovascular e dos ossos.
As mulheres orientais consomem soja e seus produtos com bastante frequência. Apesar de essas substâncias estarem cada vez mais presentes na dieta ocidental, seu consumo ainda é pelo menos 9 vezes menor do lado de cá do mundo.
Por outro lado, o mecanismo de ação dessas substâncias naturais é semelhante ao do medicamento mais utilizado e eficiente contra esses tumores, o tamoxifen.
Esses efeitos aparentemente opostos foram documentados em pesquisas que mostraram que as duas substâncias, a natural e o medicamento quimioterápico, podem trabalhar juntos – ou um contra o outro.
No estudo chinês, os pesquisadores de Xangai trabalharam com colegas norte-americanos e sua observação levou a um resultado surpreendente.
O consumo de soja e seus produtos no grupo estudado está inversamente relacionado à mortalidade por câncer de mama e também à recorrência do tumor.


Fonte:
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1408662-5603,00.html





Variação genética exerce a maior influência sobre uso de álcool e maconha

Estudo analisou 5,4 mil pessoas e seus padrões de consumo.

Cientistas comprovaram uma causa genética para o alcoolismo e o uso de maconha. A descoberta está em estudo publicado on-line em uma revista especializada na pesquisa do alcoolismo.

Mais de 2.700 pares de gêmeos com 20 a 30 anos de idade foram entrevistados.
No caso do alcoolismo e uso de maconha, os pesquisadores puderam avaliar que cerca de 60% do padrão de abuso dessas substância estaria vinculado a variações genéticas.
A marijuana e o álcool já são as drogas mais comumente usadas pelos jovens em todo o mundo. Segundo os Institutos de Saúde dos EUA, de 8% a 12% dos usuários de maconha podem ser considerados como dependentes.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1425893-5603,00.html